Através do prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2011/ Ministério da Cultura, a Cia Balé Baião de Dança Contemporânea de Itapipoca-CE estará celebrando seus 18 anos de atuação no estado circulando em três estados brasileiros no primeiro semestre de 2012, compartilhando da oficina de criação “Plásticas e poéticas da improvisação em dança”, do vídeo-dança “Tábua” e apresentando o espetáculo “Lamentos e gozos da Imperatriz de Itapipoca”. O nome dessa ação é Desbravadança: conexão Itapipoca/Ceará/Brasil. Essa Circulação tem como proponente a Associação de Artes Cênicas de Itapipoca (AARTI), entidade-mãe que agrega núcleos de dança, audiovisual e percussão no Ponto de Cultura Galpão da Cena de Itapipoca.


->->>Circulação Nacional da Cia Balé Baião em Salvador/BA

17/05/2012
Bate-papo com alunas da Universidade Federal da Bahia e integrantes do GDC (Grupo de Dança Contemporânea da Ufba), falando da trajetória do grupo e sobre o atual processo da Cia e do espetáculo “Lamentos e Gozos da Imperatriz de Itapipoca”.
Horário: 14h30h.

18/05/2012
Oficina de composição da Cia Balé Baião “Plásticas e poéticas da improvisação” na Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia.
Horário: 10:50h ás 13:30h.
Apresentação do espetáculo: 19:00h.

19/05/2012
Apresentação no Teatro Sesc Pelourinho.
Horário: 19:00h.

DESBRAVADANÇA: CONEXÃO ITAPIPOCA/CEARÁ/BRASIL


Através do prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2011/ Ministério da Cultura, a Cia Balé Baião celebra seus 18 anos circulando em três estados brasileiros: Piauí, Bahia e Rio de Janeiro, compartilhando da oficina de criação “Plásticas e poéticas da improvisação em dança”, do vídeo-dança “Tábua” e apresentando o espetáculo “Lamentos e gozos da Imperatriz de Itapipoca”.

A oficina-vivencia é destinada a dançarinos, atores, professores de dança, pesquisadores e criadores. Ela é resultado de investigações e experimentos da Cia iniciadas em 1999 e sistematizadas em 2004 através da premiação do Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de cultura do Estado do Ceará (SECULT) na área de Pesquisa de Linguagem em Dança. Gerson Moreno, Cacheado Braga, Glaciel Farias, Rony de Souza, Viana Júnior e Edileusa Inácio ministram a oficina.

O vídeo-dança “Tábua” é uma obra coletiva inspirada no espetáculo “Lamentos e gozos da Imperatriz de Itapipoca” sob orientação de Marcos Rudof e Rômulo de Paula da ONG Alpendre/ Fortaleza-CE, via ações formativas da Bienal Internacional de Dança do Ceará 2011 (Pontão de Cultura). O roteiro e direção é de Cacheado Braga, direção coreográfica Gerson Moreno, edição Cia Balé Baião e Núcleo Baião Jovem.

O espetáculo “Lamentos e gozos da Imperatriz de Itapipoca” nasceu da colaboração de três coreógrafos nacionais que estiveram em residências de criação no Galpão da Cena de Itapipoca em 2010, espaço de pesquisa, criação e difusão do trabalho da Cia Balé Baião: Marcelo Evelin (Piauí) via Ações Formativas do Festival Nacional de Dança do Litoral Oeste do Ceará em parceria com a Funarte e Secult, Andrea Bardawil (Ceará) e Lia Rodrigues (Rio de Janeiro) através das Ações formativas da Bienal de Dança De Par em Par. Sob direção de Gerson Moreno o espetáculo é um diálogo imagético com um pedaço de madeira retangular e com o espaço que se constrói nas relações estabelecidas entre os corpos dos sete intérpretes-criadores. Em cena os dançarinos Edileusa Inácio, Cacheado Braga, Glaciel Farias, Rony de Souza, Edilene Soriano, Viana Júnior e Gerson Moreno. Na assistência técnica Gidalto Paixão.
RELEASE

Despretensão em fazer, desfazer-se de excessos, exercício de desapego à própria dança enquanto produção de “movimento explícito”, descompromisso com “temas inspiradores” para compor...

Muito mais que construir movimentos corporais expressivos, lineares e expansivos, esse trabalho desafia os interpretes da Cia a “estarem presentes” em constante acolhimento e cooperação, edificando “Imagens Efêmeras” e “Estados de Presença” através do contato direto e indireto com um pedaço de madeira retangular. Os contatos estabelecidos com a madeira criam “Tensões Cênicas” acarretadas de silêncio e vazio que transbordam em “Extensões Espaciais” responsáveis por arquitetar ambiências poéticas, lugares de encontro e permanência, portais de infinitos tamanhos e formatos que se abrem no invisível e no indizível. 

Lamentos e gozos da Imperatriz de Itapipoca é um fluxo de ocupações e permanências corpóreas que despretensiosamente rompe com as mobilizações rotineiras da cidade, burla com a violência visual/midiática/comercial e convida o público ao exercício do olhar poético, da contemplação e leitura particular do que se constrói/mostra em/na cena.

FICHA TÉCNICA

Direção

Gerson Moreno

Intérpretes-criadores:

Cacheado Braga

Edileusa Inácio

Edilene Soriano

Glaciel Farias

Gerson Moreno

Roniele de Souza

Viana Júnior

Apoio técnico

Gidalto Paixão